04/03/2016
O Ministério da Saúde vai mudar novamente o protocolo de notificação de microcefalia. O objetivo, desta vez, é seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelecem parâmetros distintos para meninos e meninas.
Passarão a ser notificados como casos suspeitos de microcefalia meninas com circunferência craniana menor que 31,5 cm e meninos com medida menor do que 31,9 cm. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, ainda não foi definido quando a mudança entrará em vigor.
No início da emergência de microcefalia no Brasil, todos os bebês com perímetro cefálico menor que 33 cm eram notificados como microcefalia. No início de dezembro, o ministério alterou esse parâmetro, que passou a ser de 32 cm.
5.909 notificações
O Brasil já teve 5.909 notificações de microcefalia desde 22 de outubro de 2015 até 27 de fevereiro, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (1º). Do total de notificações, 641 casos foram confirmados e 1.046 foram descartados; 4.222 casos continuam sob investigação.
De acordo com o novo boletim, entre os casos confirmados, 82 tiveram exame positivo para o vírus da zika.
Foram notificados ainda 139 óbitos por microcefalia após o parto ou durante a gestação, dos quais 31 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, 12 foram descartados e 96 continuam em investigação.
Fonte: Bem Estar
Ainda não é possível confirmar que o mosquito comum é do mesmo sistema do que transmite a doença.
Resultado final da pesquisa será conhecido em até oito meses.
Um novo exame de sangue pode ajudar a diagnosticar problemas cardíacos hereditários, de acordo com a British Heart Foundation.
Pesquisadores financiados pela instituição de caridade descobriram que, ao analisar um grupo específico de genes, conseguem detectar de forma segura problemas que paciente desconhecia.
Os militares, que começaram no último sábado uma intensa campanha de combate aos criadouros do Aedes aegypti, que transmite a dengue, o zika e a chicungunha, foram nesta quarta-feira a escolas públicas para fazer palestras de conscientização.
Nas visitas, nas quais os soldados conversaram principalmente com estudantes do ensino médio e dos últimos anos do ensino fundamental, eles procuram informar sobre a necessidade de colaborar no combate ao mosquito.
Só no Rio de Janeiro os militares pretendem visitar 502 escolas públicas até a próxima sexta-feira. Esta fase foi iniciada pelos fuzileiros da Marinha na Baixada Fluminense.
De acordo com o comandante da Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti, Jorge Luiz Cordeiro das Neves, a ideia agora é atingir os estudantes, devido a seu potencial multiplicador das informações tanto em casa quanto nas redes sociais.
"Consideramos que estamos em uma etapa muito importante deste processo de combate ao mosquito, que é a conscientização desses meninos. Contamos com militares treinados para repassar os conhecimentos de forma simples e direta para eles", afirmou.
Segundo ele, "a mensagem poderá ser levada para dentro das casas e mais pessoas saberão da importância de o mosquito ser eliminado".
Esta é a quarta etapa da campanha iniciada pelos militares para combater o Aedes aegypti e que mobiliza cerca de 200 mil homens das Forças Armadas. Sob o lema "Zika Zero", o objetivo é inspecionar 3 milhões de residências em 350 cidades do Brasil.